Rompido com Flávio Dino (PSB) – e com todo o campo progressista que o elegeu no Maranhão em 2014 –, o senador Roberto Rocha (PTB) encontrou no bolsonarismo uma forma de se manter relevante.
Desde então, Rocha não tem poupado esforços para agradar o chefe e mostrar que é fiel: atacou o lockdown, defendeu o voto impresso e, numa demonstração inquestionável de sabujice, cedeu uma vaga de seu partido na CPMI das Fake News para Flávio Bolsonaro, em 2019, para blindar o governo.
Todo esse servilismo, que até agradou os eleitores do presidente, não foi suficiente para garantir a sua reeleição e sobrevivência política – que agora depende ainda mais da reeleição de Bolsonaro no dia 30 de outubro.
Derrotado por Flávio Dino por uma diferença de quase um milhão de votos, Roberto Rocha é a prova de que, se ainda é uma força estabelecida no país, o bolsonarismo não compensa no Maranhão.